Padre recusa Baptismos

O padre Tarcísio Pinheiro, de Benavente, recusa-se a baptizar na sua paróquia os filhos de pessoas que vivem em comunhão de facto ou casados apenas pelo civil e crianças cujos padrinhos não sejam baptizados ou casados pela Igreja. Este defensor das regras do direito canónico não tem problemas em afirmar que infelizmente existem sacerdotes que aceitam baptizar crianças nessas situações, o que já lhe levou a fazer uma exposição ao cardeal-patriarca. Tarcísio Pinheiro desdramatizou a situação dizendo que mesmo que as crianças não possam ser baptizadas em bebés, "podem-no fazer aquando da cataquese, altura em que já possuem o uso da razão", e abre uma excepção para as crianças fruto de casamentos civis quando os pais estão divorciados de anteriores casamentos religiosos: "Esta é uma situação irreversível, porque os pais não podem voltar a casar-se pela Igreja". O padre acrescentou também que, apesar de existirem padres que infelizmente não cumprem com os preceitos da Igreja, "os párocos de Salvaterra de Magos e de Alverca defendem iguais restrições no Baptismo".

Concordo plenamente com o Pe. Tarcísio Pinheiro. As pessoas têm que meter na cabeça duma vez por todas que não é a Igreja Católica que tem que se adaptar às suas manias e exigências, mas sim o contrário. E que importa a quantidade de "fiéis" que a Igreja pode e vai perdendo à pala disso? Não importa nada. Os fiéis permanecem sempre com a Igreja. Os que a deixam e que não fazem falta absolutamente nenhuma são os infiéis.