Portugal foi esta madrugada impedido de chegar à final do Mundial de hóquei em patins depois de ter sido gravemente prejudicado pela arbitragem que parece querer que a Argentina se sagre campeã mundial em casa. Tudo começou com a mudança de horário do encontro para duas horas mais tarde, por parte da organização da competição e com o consentimento do CIRH (Comité Internacional de Hóquei em Patins), para assim ser possível encher o pavilhão que era para haver um ambiente mais adverso para a selecção lusa. Portugal ainda conseguiu terminar o primeiro tempo em vantagem, golo de Caio na transformação de um livre directo, mas uma grande penalidade muito duvidosa permitiu ao argentino Emanuel Garcia empatar a partida. No seguimento do lance, o seleccionador nacional Rui Neto viu cartão azul por protestos e Portugal ficou a jogar com quatro jogadores em campo durante dois minutos devido à nova regra da modalidade. Uns minutos depois, a Argentina beneficiou de um livre directo: Paulo Alvarez falhou o golo, mas o árbitro mandou, inesperadamente, repetir o lance. Na repetição, Alvarez colocou a Argentina pela primeira vez em vantagem. David Paéz e Pablo Álvarez aproveitaram a revolta e a desorientação dos portugueses para ampliarem a vantagem, e quando Portugal quis voltar a discutir o jogo, os árbitros (um suíço e um espanhol) voltaram a fazer das suas e anularam um golo limpíssimo de Luís Viana. Reinaldo Ventura e Ricardo Barreiros ainda conseguiram, apesar de todas as adversidades, marcar e devolver a esperança a Portugal, mas já não houve tempo para mais. No final do encontro, em declarações à RTP, o seleccionador nacional assumiu que factores externos ao jogo impediram a vitória e o consequente apuramento para a final: "Foi um jogo equilibrado entre duas selecções que queriam ganhar, mas depois factores alheios ao jogo foram-nos empurrando. Durante 15 minutos não foram marcadas faltas à Argentina, algo muito estranho no hóquei. Estou orgulhoso dos meus jogadores e da sua atitude". O capitão Reinaldo Ventura seguiu a mesma linha de pensamento: "Damos sempre tudo o que podemos por esta camisola. Hoje fizemos tudo mas não nos deixaram ir mais longe".
Pelos vistos não é só no futebol há corrupção. Como é possível nomearem um árbitro inexperiente nessas andanças e que não é de um país que é uma potência da modalidade (a Suíça) e um espanhol, sabendo que a Espanha já estava na final, para um jogo das meias-finais de um campeonato do mundo? Eu assisti ao jogo e posso dizer-vos que estou com uma raiva enorme porque Portugal fez de tudo para ganhar e foi claramente espoliado. Com todo o respeito que tenho pela selecção de Moçambique, que vai agora defrontar Portugal no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares, o terceiro lugar não interessa para nada porque Portugal devia e tinha de estar a discutir o título de campeão do mundo com a tricampeã Espanha. Portugal não devia comparecer hoje no jogo como sinal de protesto. E vamos lá ver se os árbitros não vão continuar a levar a Argentina ao colo. A Espanha que se cuide, ainda que, entre uma selecção e outra, prefiro que sejam os argentinos a vencer, pois a Argentina sempre tem (muitos) menos títulos que os países ibéricos: quatro, a par da Itália.
Pelos vistos não é só no futebol há corrupção. Como é possível nomearem um árbitro inexperiente nessas andanças e que não é de um país que é uma potência da modalidade (a Suíça) e um espanhol, sabendo que a Espanha já estava na final, para um jogo das meias-finais de um campeonato do mundo? Eu assisti ao jogo e posso dizer-vos que estou com uma raiva enorme porque Portugal fez de tudo para ganhar e foi claramente espoliado. Com todo o respeito que tenho pela selecção de Moçambique, que vai agora defrontar Portugal no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares, o terceiro lugar não interessa para nada porque Portugal devia e tinha de estar a discutir o título de campeão do mundo com a tricampeã Espanha. Portugal não devia comparecer hoje no jogo como sinal de protesto. E vamos lá ver se os árbitros não vão continuar a levar a Argentina ao colo. A Espanha que se cuide, ainda que, entre uma selecção e outra, prefiro que sejam os argentinos a vencer, pois a Argentina sempre tem (muitos) menos títulos que os países ibéricos: quatro, a par da Itália.
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