Wednesday, August 17, 2011

O terrorista cristão

A polícia espanhola informou que deteve um cidadão de nacionalidade mexicana, estudante de Química Orgânica em Madrid, por alegadamente ter planeado um "ataque terrorista" contra todos aqueles que planeiam protestar contra a vinda do Papa Bento XVI para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2011, a decorrer em Madrid. Segundo uma fonte policial, o suspeito, José Pérez Bautista, planeava atacar todos os manifestantes anti-Papa com "gases asfixiantes e outras substâncias químicas". A polícia informou também que José nos últimos dias "tinha participado em fóruns ultraconservadores, frequentados por cristãos devotos". Nas suas intervenções, o suspeito não evitava palavras desrespeitosas contra todos aqueles que se opõem à visita do Papa (ah, valente!), afirmando ser preciso acabar com essas pessoas "o quanto antes" (ui, também não é preciso irmos tão longe...) e que, para tal, bastaria fabricar gás sarin - um gás letal que foi usado nos atentados do metro de Tóquio - com o qual se poderia "matar 200 ou 400 pessoas de uma só vez".

Os manifestantes anti-Papa, aos quais se juntaram os palermas dos "indignados" e também membros de organizações de defesa dos "direitos" dos homossexuais e dos transgéneros, insurgem-se contra os custos da organização do evento, que juntará pelo menos um milhão de católicos de todo o mundo na capital espanhola durante seis dias, por muito que o governo espanhol já tenha dito que não deu um único cêntimo para a realização do mesmo. Como afirmou o director-financeiro da JMJ, Fernando Barriocanal, o evento é suportado na sua totalidade com dinheiro de privados, mas pelos vistos nada consegue tirar a merda que essa bandidagem repugnante e anti-católica tem na cabeça.

Uma palavrinha também para os média: se esse tal José Bautista não fosse católico mas sim um muçulmano, tê-lo-iam dado o destaque que deram? Porque é que não falam dos crimes cometidos diariamente (sim, diariamente) pelos muçulmanos? Depois de Anders Breivik, que para os média não era maçon mas sim "cristão", e agora também depois de José Bautista, será que estamos a assistir ao surgimento dum "movimento terrorista cristão"?

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