No Egipto, o sheik Adel Shehato, um membro influente do grupo terrorista Jihad Islâmica que foi recentemente libertado da prisão, disse numa entrevista ao jornal Roz Al-Yousef que os "cristãos são livres de adorar o seu Deus dentro das suas igrejas, mas se causarem problemas aos muçulmanos eu exterminá-los-ei". Desde a queda do 'tirano' Hosni Mubarack, a perseguição aos cristãos no país dos Faraós aumentou de forma alarmante. Shehato disse também que se opõe à democracia e que espera que o Egipto seja regido pelas leis da sharia islâmica, para além da proibição da presença de turistas estrangeiros nas pirâmides (que, diga-se de passagem, são monumentos pagãos que os muçulmanos zelosos deveriam destruir, tal como fizeram com as imagens de Buda de Bamiyan no Afeganistão) e noutros locais históricos a fim de evitar "o comportamento imoral" do país (e depois como é que sobreviveriam já que o turismo é o vosso ganha-pão?). Por sua vez, o clérigo egípcio Sallah Sultan, fundador do Centro Americano para a Investigação Islâmica (CAIA) e de vários institutos islâmicos nos Estados Unidos da América, apelou, em declarações à Al Jazeera no passado dia 26 de Agosto, ao assassinato do embaixador de Israel e também de turistas israelitas no Egipto! "Como alguém que estudou a lei islâmica e especializado em jurisprudência, estou a apelar que assassinem o embaixador (israelita) e não apenas expulsá-lo. Os nossos filhos foram assassinados em Gaza por um inimigo invasor. Irmãos e irmãs, as resolusões autênticas da lei islâmica não podem ser silenciadas. Estou preparado para confrontar qualquer estudioso do islão que diga o contrário. (...) Quando o general Issam Al-Tarsawi dirigiu a unidade antidrogas, disse que a heroína e outras drogas foram trazidas pela primeira vez ao Egipto nas maletas dos diplomatas sionistas, que não foram alvo de fiscalização. Isso mesmo. Antes dos acordos (de Camp David), o Egipto não tinha estas drogas, estes crimes ou estas imagens. Mostrem-me algo de bom que tenha saído da normalização das relações com a entidade sionista. Podem-me dizer: 'Temos o Sinai'. A sério?! Até hoje não temos autoridade sobre o Sinai. (...) Uma vez disse: qualquer sionista - turista ou não - que entre no Egipto deve ser assassinado. Não assassinaremos turistas de qualquer (outro) país. Ressaltamos que esta fatwa é dirigido apenas a esses sionitas, que destruíram o nosso país, assassinaram o nosso povo e derramaram o nosso sangue na nossa terra".
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